A escassez de matéria-prima e o reajuste no mercado gráfico

A escassez de matéria-prima e o reajuste no mercado gráfico

A crise gerada pela pandemia do novo coronavírus impactou profundamente o setor de saúde, tanto com a falta de leitos, quanto de profissionais para cuidar das pessoas infectadas. Porém, trouxe também graves consequências para a economia, e não foi só a questão do desemprego.

O setor industrial como um todo está vivendo, desde 2020, a falta de diversas matérias-primas e o aumento dos preços dos produtos.

Apesar de diversas tentativas de não repassar isso para os clientes, essa escassez de matéria-prima levou o reajuste no mercado gráfico.

Por isso, no post de hoje vamos entender como a falta de matéria-prima está impactando nos reajustes no mercado de autoadesivos. Assim, sua empresa poderá se planejar na compra de rótulos personalizados com mais antecedência.

Vamos lá?!

Contexto econômico gerado pela pandemia: como isso afeta as indústrias

Antes de explicarmos a escassez de matéria-prima e o reajuste no mercado gráfico, precisamos entender o contexto econômico gerado pela pandemia.

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em outubro de 2020, foi constatado que:

   • 68% das empresas estão com dificuldade para comprar matérias-primas no mercado nacional;

   • 82% delas notaram uma alta nos preços;

   • 31% perceberam um valor acima da média.

Essa mesma pesquisa traz outros dados também preocupantes: 44% das empresas consultadas afirmam que estão com problemas para atender os clientes. Dentre as principais razões, têm-se:   • 

   • 47%: falta de estoques;

   • 41%: demanda maior que a capacidade de produção (alta demanda);

   • 38%: incapacidade de aumentar a produção.

Uma outra pesquisa, mas Fundação Getúlio Vargas (FGV), indica que, em outubro de 2020, a falta de insumo atingiu os maiores níveis desde 2001 em 14 dos 19 segmentos da indústria.

Desta forma, a escassez de matéria-prima, somada ao câmbio desvalorizado, resulta em alta de preços.

A situação é ainda mais grave entre as pequenas empresas que sentem, de maneira muito mais intensa, a escassez de matéria-prima e o aumento de preços.

Assim, grande parte da cadeia produtiva brasileira está sofrendo em dois eixos principais, que iremos ver a seguir.

Escassez de matéria-prima

De acordo com o Portal da Indústria, a dificuldade para atender a demanda se intensificou na Indústria brasileira entre outubro e novembro de 2020. Os estoques terminaram o ano de 2020 ainda baixos e a dificuldade de se conseguir matérias-primas aumentou. Esse problema afeta as cadeias de produção e repercute em quase toda a Indústria brasileira.

A nossa indústria vende cerca de metade de sua produção para a própria indústria. Assim, o problema se espalha por toda a cadeia de produção. A empresa que tem dificuldade de adquirir matérias-primas tem limitações para aumentar sua produção. A situação, então, rebate na próxima empresa da cadeia produtiva até chegar ao consumidor.

Aumento da desvalorização do real frente ao dólar

Desde 2020, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o coronavírus uma pandemia, o valor do dólar tem oscilado muito.

Para termos uma ideia, o dólar fechou o ano de 2020 a R$5,189, ou seja, com uma alta acumulada ao longo do ano de 29,33%. De janeiro a início de março de 2021, houve nova alta: pulou para R$5,60. Um aumento de quase 8% em apenas dois meses.

E como grande parte da matéria-prima da indústria é importada, inclusive do mercado gráfico, por mais que as empresas se esforcem em não repassar os aumentos para o consumidor, acaba havendo o reajuste de preços.

Mercado gráfico: por que está tendo aumento de preços?

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), o mercado gráfico já vinha sentindo os efeitos do coronavírus desde fevereiro de 2020, de duas formas mais intensas:

   • tanto com a alta do dólar;

   • como com a dificuldade na importação de insumos, principalmente aqueles vindos da China.

Além disso, há a escassez e o posterior aumento de algumas matérias-primas fundamentais para o mercado gráfico.

Por exemplo, para o mercado de autoadesivos, o aumento do polipropileno afeta diretamente os seus preços, pois é a matéria-prima do rótulo adesivo personalizado BOPP (Polipropileno Biorientado). Ao longo de 2020, o preço do polipropileno aumentou, em média, 30%.

Quero encomendar rótulos personalizados para meu produto: o que devo fazer para não sentir tanto o impacto do reajuste de preço do mercado gráfico?

Em primeiro lugar, é importante que você saiba: o mercado gráfico, como um todo, foi impactado pela escassez de matéria-prima, gerando reajuste de preço.

Obviamente que algumas gráficas, como é o caso da PrintCola, conseguiram não repassar todo esse aumento para seu cliente final, tentando manter o ajuste de preço um pouco mais controlado.

As dicas para você, empresário, que está pensando em fazer rótulo personalizado para cerveja, para Kombuchalicorcachaçabolos de potes são duas:

Faça, o mais rapidamente possível, a sua encomenda de rótulo adesivo personalizado: como o mercado está instável e ainda sofre com os efeitos da pandemia, é possível que nossos picos de escassez de matéria-prima aconteçam. Por isso, encomende logo seu rótulo personalizado antes que haja novas mudanças;

Encomende a quantidade que você irá precisar para o ano de 2021, pois é possível garantir alguns preços especiais de acordo com maiores quantidades encomendadas.

Além disso, pesquise: a escolha da gráfica também é fundamental para você encontrar os melhores preços, mas tendo rótulos personalizados de qualidade. E, certamente, o melhor custo X benefício você encontra aqui, na PrintCola.

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